sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Risque.

Vi no blog de alguem e achei legal ;)
Só pra descontrair... ;D

risque o que você já fez.

01. Pagar bebiba pros seus amigos.
02. Pegar num tubarão.
03. Dizer “eu te amo” sentindo amor de verdade.
04. Abraçar uma árvore.
05. Achar que vai morrer.
06. Ficar acordado a noite inteira e ver o nascer do sol.
07. Não dormir por 24hrs.
08. Cultivar e comer os teus próprios vegetais.
09. Dormir sob as estrelas.
10. Trocar a fralda de uma criança.
11. Ver uma estrela cadente.
12. Ficar embriagado.
13. Doar coisas pra caridade.
14. Olhar para o céu e achar o cruzeiro do sul.
15. Ter um ataque de riso na pior altura possível.
16. Fazer uma luta de comida.
17. Apostar e perder.
18. Convidar um estranho para sair.
19. Fazer guerrinha de papel.
20. Gritar o mais alto que puder.
20. Pegar num cordeiro.
21. Andar de montanha russa.
22. Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando.
23. Falar com sotaque por um dia inteiro.
24. Estar mesmo feliz com a tua vida.
25. Ter dois hard drives para o computador.
26. Conhecer o seu país.
27. Cuidar de alguém embriagado.
28. Ter amigos fantásticos.
29. Dançar com um estranho.
30. Roubar uma placa/sinal de trânsito.
31. Fazer um passeio de noite na praia.
32. Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado.
33. Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele.
34. Imitar uma vaca.
35. Fingir que é um super-heroi.
36. Cantar karaoke.
37. Mergulhar.
38. Beijar na chuva.
39. Brincar na lama.
40. Brincar na chuva.
41. Apaixonar-se e não ficar de coração partido.
42. Visitar locais antigos.
43. Fazer uma arte marcial.
44. Fazer um filme.
45. Ser penetra numa festa.
46. Ficar sem comer 5 dias.
47. Fazer um bolo sozinho.
48. Fazer uma tatuagem.
49. Receber flores sem razão.
50. Representar num palco.
51. Gravar música.
52. Ter um caso de uma noite.
53. Guardar um segredo.
54. Cantar bem alto no carro e não parar quando perceber que tem gente olhando.
55. Sobreviver a uma doença em que se podia ter morrido.
56. Perder dinheiro.
57. Cuidar de alguém com dor de cotovelo.
58. Fazer uma festa legal.
59. Partir o coração de alguém.
50. Fazer um piercing.
51. Andar a cavalo.
52. Fazer uma grande cirurgia.
53. Comer sushi.
54. Ter uma foto sua publicada no jornal.
55. Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que ela acreditava profundamente.
56. Fazer de um inseto um animal de estimação.
57. Selecionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo.
58. Comunicar com uma pessoa que fala outra lingua.
59. Escrever a sua própria linguagem no computador.
60. Pensar que está vivendo um sonho.
61. Pintar o cabelo.
62. Salvar a vida de alguém.

Fiquei feliz, só não marquei 13 coisas, já fiz muita coisa /hihi
Adios mutchachos! /achoquenemescreveassim
xoxo star ;*

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estragou a televisão

- Iiiih…
- E agora?
- Vamos ter que conversar.
- Vamos ter que o quê?
- Conversar. É quando um fala com o outro.
- Fala o quê?
- Qualquer coisa. Bobagem.
- Perder tempo com bobagem?
- E a televisão, o que é?
- Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo… Sei não…
- Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
- Então começa você.
- Gostei do seu cabelo assim.
- Ele está assim há meses, Eduardo. Você é que não tinha…
- Geraldo.
- Hein?
- Geraldo. Meu nome não é Eduardo, é Geraldo.
- Desde quando?
- Desde o batismo.
- Espera um pouquinho. O homem com quem eu casei se chamava Eduardo.
- Eu me chamo Geraldo, Maria Ester.
- Geraldo Maria Ester?!
- Não, só Geraldo. Maria Ester é o seu nome.
- Não é não.
- Como, não é não?
- Meu nome é Valdusa.
- Você enlouqueceu, Maria Ester?
- Pelo amor de Deus, Eduardo…
- Geraldo.
- Pelo amor de Deus, meu nome sempre foi Valdusa. Dusinha, você não se lembra?
- Eu nunca conheci nenhuma Valdusa. Como é que eu posso estar casado com uma mulher que eu nunca… Espera. Valdusa. Não era a mulher do, do… Um de bigode…
- Eduardo.
- Eduardo!
- Exatamente. Eduardo. Você.
- Meu nome é Geraldo, Maria Ester.
- Valdusa. E, pensando bem, que fim levou o seu bigode?
- Eu nunca usei bigode!
- Você é que está querendo me enlouquecer, Eduardo.
- Calma. Vamos com calma.
- Se isso for alguma brincadeira sua…
- Um de nós está maluco. Isso é certo.
- Vamos recapitular. Quando foi que casamos?
- Foi no dia, no dia…
- Arrá! Tá aí. Você sempre esqueceu o dia do nosso casamento… Prova de que você é o Eduardo e a maluca não sou eu.
- E o bigode? Como é que você explica o bigode?
- Fácil. Você raspou.
- Eu nunca tive bigode, Maria Ester!
- Valdusa!
- Tá bom. Calma. Vamos tentar ser racionais. Digamos que o seu nome seja mesmo Valdusa. Você conhece alguma Maria Ester?
- Deixa eu pensar. Maria Ester… Nós não tivemos uma vizinha chamada Maria Ester?
- A única vizinha de que eu me lembro é a tal de Valdusa.
- Maria Ester. Claro. Agora me lembrei. E o nome do marido dela era… Jesus!
- O marido se chamava Jesus?
- Não. O marido se chamava Geraldo.
- Geraldo…
- É.
- Era eu. Ainda sou eu.
- Parece…
- Como foi que isso aconteceu?
- As casas geminadas, lembra?
- A rotina de todos os dias…
- Marido chega em casa cansado, marido e mulher mal se olham…
- Um dia marido cansado erra de porta, mulher nem nota…
- Há quanto tempo vocês se mudaram daqui?
- Nós nunca nos mudamos. Você e o Eduardo é que se mudaram.
- Eu e o Eduardo, não. A Maria Ester e o Eduardo.
- É mesmo…
- Será que eles já se deram conta?
- Só se a televisão deles também quebrou.

( Luis Fernando Verissimo )






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

 
Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada.  Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado.  Consegue ouvir?

Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.

Às vezes me dá umas vontades loucas, de voltar meu primeiro beijo, e correr o mais rápido possível. O que foi? Eu ainda não estava pronta. De voltar na primeira vez que vi meu primeiro amor, e dar um tapa daqueles de filme. O que foi? Ele me fez chorar demais. Voltar naquele Adeus, e abraçar mais forte. O que foi? Aquele abraço me fez falta por muitos anos.
É uma pena, o tempo passou.

Texto retirado de: submarininho.blogspot

xoxo, L